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A importância do jardim da frente

A importância do jardim da frente
© 2016 Pedro Burgos.

Peter Seabrock considera os jardins da frente absolutamente cruciais, logo à partida por razões sociais. Se estamos lá fora na frente a tratar do jardim, vemos os vizinhos e outras pessoas, e temos oportunidade de as conhecer. As plantas mesmo num pequeno jardim da frente, oferecem abrigo para insectos e pássaros. Não precisa de ser nada muito complicado, algum solo, algumas plantas, uns vasos grandes e uma pequena árvore; talvez uma sebe, muitas flores e muita fragância o que sem dúvida nos alegrará a vida e a de muitos transeuntes. Além disso, precisamos de solo que absorva a água da chuva e ajude a drenar o excesso.
Em termos de segurança que nos dias de hoje é uma preocupação a ter em conta, podemos ter um jardim com caminhos com gravilha ruidosa, plantas espinhosas estrategicamente colocadas e luz com sensores de movimento. O tipo de vedação que vemos agora por todo o lado — alta e opaca —, na minha opinião é contraproducente. Não só não impede que os meliantes nos invadam o jardim e a casa, como depois de o fazerem ninguém os vê da rua e podem circular livremente para as malfeitorias que lhes apetecer. Essas vedações podem impedir olhares curiosos, mas também nos isolam da nossa rua e nos aprisionam dentro da nossa própria casa.