Etiqueta: número 6

Teste de maturidade do composto

Segundo a brochura ABC da trituração e compostagem da Viking, verifica-se se o composto pode ser usado nas plantas, semeando agrião num vaso com uma mistura de terra e composto em partes iguais. Se o agrião crescer rapidamente sem apresentar uma coloração azul, o composto biológico pode ser usado sem problemas. Se as plantas não crescerem bem e as folhas apresentarem danos, o composto biológico é apenas adequado para aplicar cobrindo o solo.

Leite para prevenir doenças nos tomateiros

A dona Gayla Trail diz no seu You Grow Girl, que rega os tomateiros durante a sua época de crescimento com água misturada com leite, com excelente resultados.
Costuma diluir leite (eventualmente estragado) numa proporção de 50:50 e borrifa nas folhas ou rega com esta solução. Também faz notar que é a única vez que molha as folhas dos tomateiros, que como se sabe não gostam de humidade excessiva nas folhas.1

  1. Publicado originalmente no blogue Quinta do Sargaçal. []

Colheita de alfazema

A colheita da alfazema é um dos aspectos mais agradáveis de a cultivar, quando a fragância preenche o ar, não nos lembramos de mais nada.

Alfazema-dentada, Lavandula dentata
Alfazema-dentada, Lavandula dentata.

Não muito tempo após principiar o ciclo de floração, deve ser colhida cedo pela manhã, logo que esteja seca do orvalho ou da humidade nocturna. Isto permite que os óleos essenciais não percam qualidade quando expostos ao calor do Sol. Uma manhã fria, seca, mas solarenga é o ideal.
As espigas floridas da alfazema devem ser cortadas mal todas as flores estejam abertas e antes de algumas começarem a murchar, pelo ponto onde o caule encontra as primeiras folhas. Atam-se em grupos e colocam-se dentro de sacos de papel de forma que as flores não toquem no papel. Depois, penduram-se num local seco, arejado, longe da luz solar directa. As hastes também podem ser espalhadas num tecido, num quarto sombrio, bem ventilado.
Depois de secas as flores devem ser fechadas em recipientes herméticos até serem utilizadas.
Também se pode secar a alfazema simplesmente pendurando os grupos de cabeça para baixo. Não irá conservar a fragância por muito tempo, mas mantém a cor e forma, podendo ser utilizada em arranjos secos.

Bibliografia

Barrett, Patti. Growing & Using Lavender. North Adams, MA: Storey, 1996.

As plantas pequenas e outras coisas

Ilustração © 2016 Sama
© 2016 Sama.

Há muito tempo, anos mesmo, que em livros, revistas ou na tv, vejo os cortes serem colocados mesmo na borda dos vasos, ou no canto, caso se tratem de vasos quadrados. E nunca percebi porquê. Uma vez alguém sugeriu que pudesse ser para sustentar o material, por vezes frágil.
Já sei qual é a razão. Monty Don no programa Gardener’s World (episódio 6 de 2016), ao reproduzir dálias por corte, explica que como não há raíz não há captação de humidade e por isso se reduzem as folhas (para tentar equilibrar a perda de humidade por essa via) e se encostam os cortes ao vaso, porque supostamente é aí que demoram mais tempo a secar.

Tenho vindo a reparar que existem várias razões para, ao comprar, preferir plantas pequenas às mais desenvolvidas. A única vantagem de escolher já grande é conseguir um efeito imediato, de cor, textura ou mesmo estrutura no caso de árvores adultas. Como estou a plantar um jardim de razoável tamanho, necessito de centenas de plantas e comprar pequeno faz muita diferença na hora de pagar. Por outro lado, as plantas pequenas tendem a estabelecer-se melhor no local. Ao fim de um ano parece que sempre lá estiveram. Uma planta com um pequeno torrão consegue-se colocar em qualquer lado num jardim já maduro, entre as outras, sem as perturbar.

Comecei a plantar o meu jardim branco. Bétulas das variedades Betula papyrefera e Betula mandschurica, porque já as tinha cultivadas de semente e há uma ligação afectiva. Se assim não fosse e tivesse de escolher apenas uma seria a magnífica Betula utilis var. jacquemontii dos Himalaias Ocidentais.
A árvore principal é a Prunus serrulata ‘Tai Haku’. Duas magnólias, a Magnolia stellata ‘Royal star’ e a Magnolia wilsonii. Mais tarde uma terceira, a Magnolia sieboldii (estas duas últimas fragantes). De árvores é tudo é já é muito, nem todas as Bétulas são até ao fim.
Outras plantas que já tenho são uma Hydrangea paniculata ‘Silver dollar’ (detesto o nome), outra ‘Phantom’, três Liatris spicata, duas Rosa rugosa ‘Alba’ e três Spiraea betulifolia ‘Tor’ e três Telopea ‘Shady lady white’. Por fim Crisântemos e umas Campanula portenschlagiana (albas, evidentemente).

A imagem de capa deste Verão de 2016, é um celestial Acer shirasawanum ‘Aureum’.

Links novos

A lista não é exaustiva porque não a ia fazer. Mas como agora a barra lateral tem centenas de links, se calhar é útil assinalar os mais recentes.
Cerney Gardens
Coastal Maine Botanical Gardens
Dutch Garden Stories
Jardim Suspenso
Les Orchidées de Michel Vacherot
North American Rock Garden Society
Peter Janke
Schoolfield Country House
Vacherot & Lecoufle (Criadores de orquídeas.)
Wirtz International Landscape Architects
Yampa River Botanic Park